domingo, fevereiro 19, 2012
EU TE PERDOO, MARIA
A dor penetrante que sentia há meses, junto ao ombro esquerdo, um dedo acima da clavícula, desapareceu.
"Descreve a dor, Maria". "É uma faca espetada?" ... "É uma agulha?" ... "Sente e diz." ... E o dedo a tocar na ferida, a provocar agonia. Ali, exactamente. Como se houvesse um botão a ser accionado.
"É um prego! Um enorme prego que me trespassa." E a epifania em flash, na voz de um anjo que me guarda: "Não te crucifiques, Maria." E o milagre a acontecer. O prego arrancado, o soltar-me da cruz.
"Descreve a dor, Maria". "É uma faca espetada?" ... "É uma agulha?" ... "Sente e diz." ... E o dedo a tocar na ferida, a provocar agonia. Ali, exactamente. Como se houvesse um botão a ser accionado.
"É um prego! Um enorme prego que me trespassa." E a epifania em flash, na voz de um anjo que me guarda: "Não te crucifiques, Maria." E o milagre a acontecer. O prego arrancado, o soltar-me da cruz.